Friday, September 07, 2007

Aula de Bostezo

Além de escutar os chatos, ler chatísses também provoca bocejos.


Tá, chega!

O sono me pialou, nunca mais sestearei as onze da noite, nem depois de uma única taça de vinho da janta.
Falando nisso, sou só eu que sinto sono com uma taça de vinho ou um copo de cerveja?
Se não tomo uma segunda, terceira, quarta, quinta,... enésima taça o sono me piala.

A insônia tá passando

Acabei de bostezar. Calma, baixou um exú-calavera castelhano peláqui, bostezar é bocejar.
Nestes últimos dias andei mostrando Porto Alegre a um afilhado. Ele anda buscando estágio, BEM remunerado, na área de design na capital. Levei-o em bares de diversas arquiteturas, decorações e freguesias.
Foi na Lancheria do Parque que tomamos a cerveja mais gelada, melhor custo-benefício. Ele preferiu bares da Lima e Silva, pelas frequentadoras, mas publicamente não posso concordar, vai que a tia dele leia o blog do marido e não goste.


Mas que tem mulher bonita na noite poalegrense isto tem, ui... acabo de levar um cascudo.
Não sabe o que é um cascudo? Sorte tua.

Ahh! É quem souber de um estágio na área de Design de um toque: el.mahai@gmail.com
A família agradece.

Piração

Ficar sem inspiração é fácil, transpiração já é complicado, tenta ficar sem respiração para ver o que é bom.
Bah! Que piração.

Insônia

Depois de ter sesteado a tarde, "cochilado" das 23:00 hs até as 00:30 hs, bateu uma insônia aqui que tá me dando o maior sono.
Vou dormir para esta tal de insônia passar.

Tiro no pé

Muito se comenta da campanha do Estadão "contra" os blogueiros.
Alguns dizem ser "tiro no pé".
Eu entendo de tiro no pé, uma cicatriz, a radiografia e o chumbinho que levou 4 horas numa mesa de cirurgia para sair, são as testemunhas do fato.
De tiro no pé, eu entendo.

Olha pai, mais uma rainha.

Filho observa tudo, devemos controlar certas falas.
Fomos assisitir ao desfile militar em Sta Maria, uns 2000 praças desfilaram pela Av. Medianeira, seguidos por cavalarianos de muitos CTGs.
Impressionei-me com a beleza de certas militares de um batalhão, A patroa achou estranho meu interesse em fotografar umas 60 militares. Se bem que beleza-beleza eram duas ou três.
Lá pelas tantas estranhei umas faixas coloridas, algumas parecendo um arco-iris, no peito de praças que ficavam a frente de batalhões.
Faixas largas, do tipo "misse" com cores fortes, roxas, amarelas, listradas,... nunca antes havia percebido estas faixas.
Comentei com a patroa, deve ser a miss do batalhão. A rainha do pelotão.
Não deu outra, no pelotão seguinte o piá:
- Olha pai, mais uma rainha!
A mãe se assustou, já ouvi:
- Viu no que dá estes comentários.
Desconversei e disse que chamara de rainha a moça do pelotão feminino. Que aquele era um rei.
Definitivamente devemos cuidar as prosas perto dos filhos.

Thursday, September 06, 2007

Caminhador

Sou um ser caminhador. Evito ao máximo uso de carro e mesmo ônibus.
Meus colegas ficam impressionados pelos percurssos que faço, as distâncias e tempos que caminho.
Quando dentro de ônibus fico impressionado com alguns passageiros, descem em duas paradas, que tranquilamente poderiam ser percirridas no tempo de espera do ônibus.
Gosta de caminhar, dizem ser saudável, se aprecia melhor as paisagens,... é mais perigoso e além do bonito (arquiteturas, Elas,...) acaba-se vendo de mais perto as mazelas da cidade.
Já escrevi isto e não custa repetir, Porto Alegre tem um exército de mendigos dormindo nas suas ruas, para um caminhador é muito triste.

Tuesday, September 04, 2007

O Carancho

Carancho é uma ave. Uma pesquisa rápida no google me confirma o que sabia, porém com nomes mais frescos. É um tipo de falcão. Um falconídeo ou seja da ordem dos falconiformes.
Achei dois nomes científicos: Caracara plancus e Polyborus plancus.
O Carancho que queria falar é um funcionário que trabalhou comigo na década de 80.
Uma pessoa de origem humilde, era Operador de Processamento, nome pomposo de quem trabalhava no meu setor.
Pois a cada semana, quando eu tinha uma idéia de melhorar o trabalho o Carancho começava:
- Isto não vai dar certo. Não vai funcionar. Não vai dar certo.
A mesma ladainha irritante.
Lá pelas tantas ele finalizava:
- Isto não pode dar certo, se der certo a gente sempre terá que fazer isto.
Na verdade a dúvida era a maneira de secar uma melhoria. Na maior parte das vezes a mudança era para melhorar e/ou diminuir e/ou dar maior segurança aos trabalhos.

UP! Between

Dois causos de "inglesadas" de conhecidos meus:
Trabalhei com um eng. mecânico que nos anos 60 (recém formado) estagiou nos USA.
Trabalhamos juntos numa mina de ouro e recebiamos muitas visitas. Um dia meu colega convidou um visitante para entrar com diversos e sonoros:
- Between! Between!
 
Este causo me foi contado, conheço de vista o protagonista.
Num cruzeiro pelo Caribe, num daqueles barcos enormes de diversos andares, a pessoa ia entrar no elevador. O acensorista indicou que o equipamento subia levantando a mão e dizendo:
- UP!
Ao que foi respondido por um sonoro cumprimento:
- OOOOPA!
 

Simpsons

Fui assistir e não gostei. Achei Duro de Matar 4.0 mais divertido.
Gastei os mesmo 4 pilas para assistir na tela grande. Uma e outra piada crítica legal.
Interessante ver a EPA (Agência de Proteção Ambiental americana) tendo tanto protagonismo num filme.

Monday, September 03, 2007

GATIL

Descobri somente hoje, gatil é o "canil" dos gatos.
Minha vida não será mais a mesma.

Sunday, September 02, 2007

Ecologia

Descobri que para alguns a ecologia é o eco de suas idéias. Quando se discute, se apresenta outra face ou enfoque de um problema ambiental, que não faça eco ao escrito ou dito, alguns não querem escutar.
A verdadeira ecologia deve ser debatida, questionada e, até, duvidada.
 

Wednesday, August 29, 2007

O buraco é mais embaixo

O da camada de ozônio é lá embaixo, na Antartida.
Dizem que lá por 2065 o buraco vai voltar ao normal. Terei 100 anos.
Esta informação fez eu me desconcentrar no almoço.
Isto que dá escutar a Ipanema FM.

DURO DE MATAR 4.0

Pois é... fui.
O que se pode esperar de um filme destes? Exatamente o que eles pretendem fornecer e o consumidor sabe que vai receber.
Nem mais, nem menos.
Paguei exatos 4 pilas, R$ 4,00 para ver na tela grande. Valeu.

Tuesday, August 28, 2007

Casal Perfeito

Ele sádico, ela masoquista. Ele Décio Ferro, ela Ema Thomas.
Viveram felizes até que a morte os separou, ele num momento de pressão, oxidou-se.

Thursday, August 23, 2007

Riscos

Ando fazendo um curso, sobre tratamento de residuos. Mais um de muitos, as vezes é bom trocar de lugar, de ministrante para espectador. Ser aluno é ótimo.
Pois ontem foi dia de uma física passar o dia falando de radiações, seus usos no ambiente universitário, os resíduos, sua gestão, tratamentos...
Sempre há a parte dos riscos das operações, com a matéria prima e com os resíduos. Muitas vezes os resíduos, apesar de serem mais "fracos" acabam se tornando piores, quanto a acidentes, pelo descuido.
Lá pelas tantas começaram comparações, valores que pretendem explicar o rsico de se trabalhar um ano com radiações de tal tipo, uma delas é a de se ter o mesmo risco de um jovem de 69 anos durante 1,416 dias.
A gente perde mais tempo imaginando 1,416 dias de uma pessoa de 69 anos que enfocando o problema ou a falta dele.
Pior é não ver nada sobre o risco das radiações que certas moçoilas, pernas torneadas, barriguinha com piercing a mostra, emitem nos campus.
Acidentes de carros, escorregões, torcicolos,... nada. Até agora o curso tá incompleto.
Vejamos na parte de química e de biologia se aparece este tema.
 
Trabalhei, e trabalho, muito com análise de risco, HAZOP entre outras. Não deveria reclamar das comprações, afinal muitas vezes tenho que usa-las, mas é a licença por estar sendo aluno. Ser aluno é ótimo, acho que já escrevi isto.

Tuesday, August 21, 2007

Cadaverina

Esfincter, cóccix, necrochorume,... tava eu na wikipedia e achei um link para Cadaverina.
Andei trabalhando com um resíduo da indústria de tabaco, o pó de fumo. O pó de fumo é como chamam o material que se solta na industrialização do fumo (tabaco).
Na verdade o Pó DE Fumo deveria se chamar Pó DO Fumo, pois ele é composto por fumo em pó e argilas e areia aderidas na folha durante o crescimento, colheita e manuseio pré-industrialização.
O fumo ao fermentar, apodrecer, forma cadaverina, por isto atrai vetores e é fedorento.
Descobri isto quando trabalhei na gestão deste resíduo. Ou seja, a cadaverina não era novidade para mim, porém hoje descobri algo novo sobre ela.
Na wikipedia há uma indicação de haver cadaverina no sêmem. Pois fiquem sabendo a  1,5-diaminopentano; ou pentametilenediamina ou pentano-1,5-diamina, vulga cadaverina é a AMINA que faz seu sêmen cheirar a cadáver.
Quem diria na fonte da vida há odor de cadáver.

Cóccix

Andei lendo uma entrevista do Lobão. Em muitas entrevistas, geralmente de poetas e/ou compositores, perguntam de sua palavra preferida. Lobão respondeu esfíncter.
Ele gosta pela sonoridade. Da palavra, não dos produtos emitidos.
Pois eu pensei numa palavra que eu goste, matutei e não achei. Lá pelas tantas lembrei de Cóccix.
O som é exótico e tem um apelo erótico, o esfincter do Lobão já soa mais escatológico.
Uma palavra que eu gosto é necrochorume. Assustador.
 
O link da palavra Cóccix é da wikipedia, foi ali que descobri que Cóccix tem a ver com cornos.

Alquimia dos Sabores

Ontem fui buscar uns livros na Cultura. Na ultima hora troquei-os pelos dois volumes de  O Que Einstein Disse a Seu Cozinheiro   ROBERT L. WOLKE Editora ZAHAR
Wolke é professor de quimica da Universidade de Pittsburg e tem coluna no Washington Post. O cara é casado com uma cozinheira e nutricionista.
A mistura de quimica e culinária é muito boa.
Estou "devorando" os livros.
 

Thursday, August 16, 2007

Quatro horas

Exatas quatro horas é o que gasto a cada ida ou vinda entre Santa Maria e Porto Alegre.
São oito horas semanais presos num banco de ônibus. O que fazer?
A viagem sendo de madrugada resta dormir escutando música, Donald Fagen é uma sugestão.
O normal tem sido viajar durante o dia, daí é diferente. Dormir é uma opção, recupera-se noite mal dormida ou se descansa para uma noitada.
E se o sono não vier? Leitura e filmes. Minha mochila de mão tem sido carregada com um laptop e dois a três livros.
No laptop filmes e séries. No momento Dexter, Day Break e Kyle XY, dá para ver um capítulo de cada numa viagem. Andei revendo LOST, 1ª e 2ª temporadas.
Filmes diversos: nas últimas viagens, Estamira, Dead Man, Justino Um Assassino da Terceira Idade,... na verdade tenho feito repeteco em termos de filmes.
Já nas letras tem sido um mix técnico e romances.
Ia esquecendo: palavras cruzadas. Tenho uma revistinha que já aniversariou na mochila.

BEI!

Dias atrás escrevi sobre o Bah! gaúcho.
Na mesma noite escutei um BEEEEI! que é o BAH! intensificado.
Ontem usei o "faca na bota" numa lista que participo. Faca na bota é o cara nervoso.
Tem cara que Beeeeiiii! é faca na bota.
O pior é que acho que sou um deles.

Sunday, August 12, 2007

Rivera

Fica a três horas daquei de casa. Fonte de vinhos, queijos e inultilidades domésticas é um passeio interessante.
Andar 572 km de ida e volta é a chance de apreciar o pampa na sua essência, coxilhas e capões qaui e acolá, algum gado as vezes.
Desta vez desrespeitamos pouco a lista, apenas uma jarra térmica de U$15,00 foi o excesso dos desejos listados na noite anterior.
A viagem foi decidida de última hora, desta vez sem o piá para acompanhar. A experiência foi boa, pois não ter a companhai de uma menino de quase 7 anos, incansável na busca de brinquedos, alivia muito aos pais. Muito mesmo.
 
Demais.
 

Friday, August 10, 2007

Pura Arte!

Show do dia dos pais! Ele cantando perfeitamente, coregrafia impecável, meu orgulho.
Nosso orgulho!

Thursday, August 09, 2007

Silvicultura

Pois ontem assisti um video de uma ONG. Claramente contra a instalação das empresas de celuloses e suas mega-plantações de eucaliptos e pinus.
Achei interessante alguns pontos e reflexões;
1) O sul do RS tem grandes propriedades, algumas com milhares de hectares, muitas para a criação de gado (pecuária). Muitos criticam o modelo de gestão de certas fazendas, chamam seus donso de gigolôs de vacas. Deixam os bichos pastando com o cuidado de capataz e peões, mal remunerados. Alguns são agregados sem salário, algo que roça a escravidão.
Pois este modelo, criticável/criticado, poderá ser substituido por plantações de árvores e árvores.
Algumas com tempo de cultivo de 8 anos. Subsituti-se vacas pastando, com capões aqui e ali, açudes para a bicharada, cultura e empregos, por áreas com árvores e árvores.
Com plantação e corte mecanizado, sem presença de funcionário para controle,...
Será que sentiremos saudades dos criticados gigolôs de vaca?
 
2) Critica-se muito o conseumo de águas pela silvicultura. Pois achei interessante uma questão.
Num evento foi comentado o alto consumo de água. Um técnico de uma empresa de celulose comentou:
- O eucalipto só conseme água enquanto está crescendo.
Claro! Quando ele para de crescer, ele é cortado! na verdade acredito que ele cresceria mais, mas aí o custo benefício se perde. Corta-se e planta-se nas entrelinhas e são mais 8 anos de crescimento, logo consumo de água.
 

Wednesday, August 08, 2007

O que fazer?

Dexter
Day Break
Kyle XY
 
Todos recebidos no mesmo dia, 36 episódios de 3 séries, "tudo-xunto-reunido-uma-veiz".
Assistido o piloto de cada série, fui olhar o segundo capítulo, de cada série, agora ficou complicado qual seguir? Ou irei levando as três séries paralelamente?
Raios!

Tuesday, August 07, 2007

BAH!

Gaúcho que é gaúcho usa o Bah! O gaudério da cepa usa o o "Mas Bah!" uma vez por dia.
Pois avaliando a "experiência do Badanha" notei que o Bah dele, e de muitos, transita do positivo ao negativo. Expressão curinga, para afirmar ou negar. Exalta o bom e afunda o mal.
Badanha usou muitos bah!, notei que ele anasala quando quer negar, quase chegando ao "beii" que é outro assunto. Beeiiii!

A Experiência do Badanha.

Badanha é louco, tanto que o apelido foi ele quem se deu.
No RS, em certas regiões, usa-se a expressão "mais feia que a mulher do Badanha".
Não se tinha notícia do Badanha, nem de sua mulher, até o Badanha dizer:
- Ninguem nunca viu este Badanha. Pois eu serei o Badanha para que a futura minha mulher seja feia.
Algum Badanha deve ter exisitido na história, que gerou a expressão. O Badanha que conheço se intitulou e já honrou a expressão. Namorou uma feia.
Vamos a experiência.
Fui almoçar com Badanha. Ele anda por POA e me ligou. Fomos numa churrascaria e começaram a servir as carnes. Foi quando comecei a estranhar, na verdade com o Badanha, nada é estranho.
Cada pedaço de carne que nos ofereciam havia uma reação.
- Cupim?
- Bah! Cupim! Cara é cupim! - Dizia o Badanha animadamente. - Não! Obrigado!
- Picanha?
- Putz! Picanha! Tá, pode servir.
- Costela?
- Meu deus! Costela! Que coisa linda! Não! Obrigado
E assim foi todo almoço, elogiando e exclamando a cada carne que recusaria e renegando/reclamando as carnes que aceitava.
Lá pelas tantas ele me explicou:
- Tenho feito isto seguidamente. Até hoje só um garçon reclamou: "Pô tu reclama do que pega e elogia o que não aceita!".
Era o que Badanha buscava. Ele não tem curso superior, não é pesquisador oficial.
Ele é um curioso nervoso, gosta de provocar. Ele procura ver se as pessoas notam mais o reclame que o elogio, para isto inverteu a coisa.
Não sei se haverá alguma conclusão do trabalho do Badanha.
A experiência dele foi, para mim, um misto de constrangimento e diversão.

Monday, August 06, 2007

Estamira II

Pois revi pela segunda vez.
Hoje pela terceira vez assisti ao filme. Foi durante a viagem Sta Maria-Porto Alegre. Um vizinho de ônibus, da outra fileira, eu no corredor (sózinho) e ele na janela do outro lado, não se fez de rogado e pediu desculpas pela intromissão:
- Qual filme é este que estás assisitindo.
- Estamira.
- Notei que tem imagens fortes, de lixão, de pobreza. Onbde consigo uma cópia.
Perguntei a ele se tinha alguma Pen Drive ou DVD virgem.
Pois o cara tinha um DVD e fiz uma cópia em plena viagem, 1,40 GB de um baita filme.
Agora quero ver se todos diálogos e discursos estão disponíveis.
Ia esquecendo: www.estamira.com.br ali tem trailer, videos, alguns diálogos,...
 
A descrição do chorume, do gases (metano) brotando feito geisers no meio do lixo ronda a perfeição. A explicação que o chorume é lixo que "azedou" é magistral.

Saturday, August 04, 2007

Por que?

Por que a conexão diminui a medida que falta pouco para o filme terminar de baixar?
No início são centenas de KB por segundo, depois baixa para dezanas, logo são unidades... faltando segundos viram B!!!
Raios!

Remédio para vermes

Primeiro é remédio contra vermes. Pedi remédio contra vermes, a atendente:
- Remédio para vermes?
Deu vontade de dizer, primeiramente é para combater os possíveis vermes, havendo vermes não sei se estão doentes para que compre um remédio para medicá-los.
Geralmente sou tolerância zero, mas me segurei.
Quem tem filho pequeno entederá, quem não tem poderá achar nojento, mas a cada ano é recomedável a família combater possíveis vermes.
Hoje foi o dia, não sei se amanhã alguma coisa mudará, se seres vivos do meu interior, do meu mais profundo ser, partirão desta (tripa) para o mais além (ETE de Santa Maria, sim, meu esgoto vai para uma das mais eficientes Estações de Tratamento de Esgotos do Brasil. Outra hora discuto o custo energético da operação.).
Hoje foi a primeira ingestão de um comprimido pelo piá. Mãe e pai deram exemplo mas ele não aprendeu. Custou engolir. Apelou para mastigar e comer os caquinhos, depois de muita água.
Até possíveis vermes ajudam na educação de uma criança. Tomar medicamento em comprimidos, espero que este seja o primeiro e único, se bem que no ano que vem teremos outra dose.
É dose!

"Tudo que é imaginário tem, existe, é."


Assisti Estamira no cinema. Dia destes indiquei para uma pessoa que trabalha com catadores de lixo no Nordeste. Outras pessoas receberam a mesma dica e perguntaram pelo filme. Achei no eMule, baixei, revi e voltei a gostar

A frase"Tudo que é imaginário tem, existe, é." reforça a maneira como assinava(arei) algumas mensagens de email: A vida é como um número compelxo, há uma parte real e outra imaginária.

Estamira é mais que a raiz quadrada do "menos um". Ela é realidade.

Pilhas recarregaveis e carregadores

Sou um prisioneiro das pilhas recarregáveis. Máquinas, brinquedos, lanternas,...
São dois carregadores, um carga rápida outro carga lenta. São vários jogos de pilhas, AA, AAA,... acho o nome correto, pois quando mais se precisa elas falham e ahhhh!
O pior é desfazer-se das pilhas velhas. Elas ainda carrgam mas esvaiem-se rapidamente. Em situações de emergência são úteis.
Ou não.
 

Friday, August 03, 2007

Listas de Discussão

Sou usuário das tais listas de discussão faz uns 15 anos. Grande fonte de informação, debates, amizades e, principalmente, de passar o tempo.
Quando comecei achei estranho o nome "de discussão", com o tempo passei a entender, o ambiente proporciona, pela impessoalidade, distância, sei lá o que, que duas pessoas com as mesmas idéias e ideais cheguem ao ponto de discutir, mesmo quando concordam.
Eu adoro o ambiente, ótimas chances de debater com especialistas, mas principalmente por ouvir e dar palpites quando nada se entende do tema. Leva-se e distribui-se bordoada, para os sádicos e masoquista é a chance de judiar e sofrer sem sangrar, se bem que alguns devam chegar a socar mouses e teclados quando irritados. Ouvi que um já enfiou a cabeça no monitor, quando um colega da lista não concordou que certo zagueiro era melhor que outro. Vai entender.
Pois numa lista de discussão o que mais se discute é a prórpia lista, seus caminhos, rumos, sua gestão,... em todas listas que particpo(ei) o assunto é recorrente.
Outra coisa constante: as saídas. As pessoas querem sair e para chamar a atenção acabam criando o escudo de "não conseguir sair". Até hoje sempre testei, quando reclamam que não conseguem sair, vou lá, saio e retorno, vejo que a coisa funciona. Ultimamente fico vendo o trovejar das reclamações, quero sair e não consigo!!! Mentira. Não quer sair e nem tentou, o que quer é chamar atenção. Não tá gostando do rumo das prosas e não sabendo debater e, simplesmente, ignorar (filtrar, bloquear), não consegue. Faz o alvoroço do "não consigo sair". Nestas horas surge o pior dos personagens: o que também "não consegue sair" e aumenta o coro dos desgostosos. Patético!

Thursday, August 02, 2007

Duas notícias

Primeira: ontem uma colega saiu para um velório. Um sr. bem idoso, agregado da família de seu marido. Daqueles ex-funcionários que as famílias "adotam". Pois tal a "família" deste sr., com mais de 80 anos, chamou uma ambulância (creio ser a Ecco-Salva).
O sr. estava com gripe/resfriado e recebeu a visita da médica/enfermeira, enquanto ela diagnosticava o sr. a ambulância foi roubada, levando os equipamentos necessários para o atendimento. Antes de chegar nova equipa o paciente faleceu.
Dizem que os bandidos tem usado ambulâncias para entrar em condomínios de luxo.
 
Segunda: trabalho na FEPAM, na Divisão de Química, nossos laboratórios ficam no bairro Santana/Partenon. Hoje pela manhã assaltantes invadiram a sede da FEPAM (centro de Porto Alegre) para assaltar um posto do Banrisul. No prédio funciona a FEPAM, Metroplan, Fapergs e SEMA. Na fuga o bandidos acoados subiram ameaçando os trabalhadores.
Ainda não sei até onde eles chegaram, se invadiram alguma sala,... o entrevero já terminou. O susto já passou. Recebi a notícia JIT (just in time) pela intranet.
Passado o susto surgiu a piada:
- FEPAM Bom dia.
- Quero falar com os bandidos?
- O sr. quer convence-los a desistir?
- Não, quero dar o número de uma sala e a descrição de um colega para ele dar umas duas coronhadas naquela figura. Avisa o bandido que pago bem.

Sunday, July 29, 2007

Frio de renguear cusco

Hoje eu vi o que quer dizer a expressão gaúcha "frio de renguear cusco".
Tri frio em Santa Maria saimos para Gabriel ir na praça. Preparei um mate bem quente, nos encasacamos, colocamos toucas e procuramos uma praça ensolarada.
Chegamos na praça, achamos um banco e começamos a matear. Notei um cão dormindo no outro lado da praça.
Lá pelas tantas o cusco começa a levantar. Começou a se espreguiçar e tentar andar. Espichou cada pata, o rabo, abriu a boca, tudo em movimentos lentissimos.
Angustiosos. Foram minutos dele "desencarangando".
O bicho caminhou rengueando, tamanho o frio, tudo parecia dificil.
Lá pelas tantas ele cavou um buraco, limpou uma área mais ao sol e deitou-se todos enrolado.
Deu pena do pobre bicho.
Frio de renguear cusco, a partir de hoje posso usar a expressão com mais propriedade, pois testemunhei-a.

Friday, July 27, 2007

Analgésicos

Dor de cabeça é algo que dificilmente sinto, quem sabe pelo pouco conteúdo para dolorir,
Pois dias destes uma dor de cabeça ameaçou incomodar, um colega me sugeriu:
- Toma um analgésico!
Estranhei duplamente. Primeiro ele não me receitou nada, não citou marca. Segundo, analgésico?
Como é que algo que é para diminuir a dor comença com anal?
Procurei a origem da palavra. Greco? Romana? Este A ou An é a negação da dor?
Fui achando a origem, que nem vem ao caso, só ficou a certeza, prefiro a receita de uma marca que o analgésico. Soa bagaceiro.
Aposto que alguns aproveitam a dica e resolvem seus problemas de dor com um supositório.
 

Tuesday, July 24, 2007

Transformers

Assisti. Versão dublada, afinal meu parceiro ainda não "acolhera" bem as letrinhas.
Gostei, o que se poderia esperar de tal filme? Recebi de volta, valeu muito pela companhia.
Apesar de residir na "cidade universitária" (10% da população de Santa maria é estudante de nível superior) a cidade não tem cinemas, por isto a avidez por esta diversão nas vindas para a capital. Coisa de gente do interior.
Filme para ser visto na tela grande, cheio de exageros. Não poderia deixar de reclamar da falta de  escala em algumas cenas. Carro que vira robozão, caminhão que vira robozinho, mas convenhamos, reclamar de um filme onde autobots lutam contra decepticon é dose!

Monday, July 23, 2007

Piada Escatológica

Este causo aconteceu sábado pela manhã, em algum ponto do trecho da Tabaí-Canoas. A família rumava para a capital, mãe, filho e sobrinho/primo, vinham de Santa Maria, o pai fôra de Porto Alegre para Santa Cruz na sexta e dali voltavam para um final de semana na capital do RS.
Conversas, histórias,.... lá pelas tantas a mãe conta uma piada que escutou no Pretinho Básico num dos dias:
- O que é difícil/impossível/ruim de ser comido mas é bom para "ser cagado"?
Ao que o filho, de 6 anos, responde de bate pronto:
- Cocô!
Silêncio.
Risos. A resposta é correta. apesar de que seria arame farpado.
Ruim de comer e bom para "cercar gado".
Cocô, tem louco que come e é o idelam para ser cagado.
 
Eu avise que era escatológico!

Thursday, July 19, 2007

Acidente Aéreo

Terça acompanhei o tal acidente da TAM. No dia seguinte dei uma olhada na lista e no final da tarde descobri conhecer algumas pessoas. Uma doutora em geografia, contemporânea de Barcelona, outro colega de trabalho da inha irmã casado com uma doutoranda da universidade onde minha esposa trabalha, outra ex-vizinha,...
A dor deste morte coletiva é grande, como não se chocar com as imagens de dor dos parentes?
Duas coisa me irritam nestas horas: a glamourização dos mortos, como se quem viajasse em avião fosse especial. Tantas ou mais pessoas, de todas raças, casta, crenças morrem de acidentes rodoviários todos dias.
Segundo, a quantidade de especialistas do tema. Causa mecânica, humana, de gestão, construção, meteriológica,... todas opções anteriores? A hora é de apoiar, e bem, os familiares, depois averiguar as causas para não repetir e depois culpar e condenar os culpados.
A TAM ofuscou o PAN.

Tuesday, July 17, 2007

Então...

O cara espera por 6 meses uma peça que quebra durante as férias. Durante 6 meses aguarda a peça de R$ 1.300,00 de um aparelho de R$ 500.000,00.
Desculpas para compra, falta de dinheiro,... mas as amostras foram digeridas, preservadas, nada foi perdido.
Então a peça chega numa segunda, na terça ela é instalada, aparelho calibrado, na quarta começam as análises. Um passivo de 6 meses mais as amostra de meio mês (julho).
Resultados saem e na quinta perguntam pelos resultados do ano.

Expliquei assim:
Digamos que o sr. tenha que ler 1000 páginas de ofícios por mês, este é seu limite, avaliar umas 50 páginas de documentos por dia. Durante 6 meses não consegue ler, a impressora tá sem tinta, por causa de um cartucho de R$15,00 (desconsiderar leitura no monitor). Então dia 09 de julho o sr. recebe 6.000 páginas e mais umas 350 páginas do mês de julho. Nem deu tempo de imprimir e seu chefe pergunta pela leitura. Pois eu estou "imprimindo" minhas "páginas". Entendeste?
- Sim. A medida que tu imprimir e ler algumas páginas me avise. Entendi muito bem tua explicação.

Sunday, July 15, 2007

Pra quem não está acostumado com o frio daqui

Casa das Máquinas - Cilindro Cônico
Sempre o vento sopra mais forte  
Pra quem não está acostumado com o frio daqui  
Sempre o tempo passa depressa  
Pra quem se interessa e vive mais um pouco aqui  
Num tá fácil, é até difícil  
Entender as coisas como elas são  
É difícil ver tão fácil  
Tudo é complicado, tudo é eletrônico  
Tudo se resume num cilindro cônico  
Tudo,tudo,tudo é complicado  
Tudo,tudo é eletrônico  
Tudo,tudo,tudo se resume num cilindro cônico

Saturday, July 14, 2007

Não Sei...

Não sei se inventaram melhor som que as risadas e gargalhadas de um filho de 6 anos assistindo uma comédia Pelo jeito assistir pela enésima vez O GATO (The Cat in the Hat) segue provocando belas e sonoras gargalhadas no piá.
Não vou lá para não atrapalhar.

Carajillo


Tem cachaça, graspa (grappa), vinho, quentão,... chocolate quente, chimarrão,.... mas hoje o dia foi "aquecido" com brandy nacional.


Outra sugestão: carajillo com brandy ou conhaque. Um café bem forte com um toque de alcool.

O nome é bagaceiro mas que esquenta, esquenta.


Carajillo pode conter qualquer bebida alcoolica, rum ou licor. Acabei de achar (gracias Tio Google!) a etimologia da expressão carajillo, viria de coragem. "Vamos a coger corajillo", daí a carajillo.

Espasmos

Este blog funciona por espasmos. Convulsões.
Quem sabe provocadas pelo frio.
Dia 29 de maio escrevi que tava querendo esfriar, pois esfriou.
Quinta 07:18 hs: espero a lotação Santana. Ali na esquina da José Bonifácio e Santana, olho o termômetr e vejo 1ºC.
Olha pro lado e vejo 07:19 hs, quando o "placar" pisca vejo o 0ºC.
Se queria esfriar, esfriou.
Hoje, embombachado, encasacado, fontes elétricas de calor por toda a casa, cobertas em cada poltrona e sofá, café quente na cafeteira, água quente para mate ou chá, o negócio é se manter aquecido.
Sem esquecer do chocolate, grande presente da noitada de ontem. Queriam ele como sobremesa, escondi.

LEGO

Acabei de escrever para a LEGO, fabricante de brinquedos infantis:
POR FAVOR inventem um sistema de separação simples e fácil, magnético, sei lá, para se poder triar as peças de cada brinquedo!!!!!
Um filho de seis anos, uns trocentos LEGOS, podem ser um inferno numa tarde fria.
Já montei o barco VIKING, que venha o aeroporto, escavadeira, ambulâncias, "pit stop" da Ferrari e os demais.
Dias atrás gabriel foi na dentista. Lá contou de sua viagem para Espanha e França. A dentista perguntou>
- O que tu mais gostou da Europa?
- Brinquedo barato.
LEGO a um terço do preço brasileiro fez ele voltar com uma mala cheia, cheia de tortura para um pai que a cada semana vê suas obras serem redesconstruidas.
 
Brincadeira, a imaginação na reengenharia é mágica. Sai cada espaçonave com o madeirame dos barcos, que só.

Taça

Tradição familiar: a festa só foi boa quando se quebra alguma taça de vinho. Ontem foi mais uma.
No dia seguinte, entre a dor de cabeça, o ressecado da boca pergunto:
- Por que lavar as taças no final da festa? Não dá para deixar para o dia seguinte?
A dona de casa sempre responde que não.
Obediente seguirei lavando as taças sob efeito do etanol que as continha.
Fazer o quê?

Thursday, July 12, 2007

4.2 TurBIODIESEL

Em tempos de ecologia vou me turbinar com muita gordura animal e vegetal e tomar algum alcool, que o organismo sintetize o biodiesel no âmago do meu ser.
Quarenta e dois invernos e este tá bem frio.

Thursday, July 05, 2007

Gotas

A mania é velha, o formato que é novo.
Tenho a mania de ficar desenhando enquanto me concentro. Na verdade esta mania é exclusiva para quando estou em aula, reuniões ou palestras muito chatas. Pego uma caneta ou lápis e fico desenhando figuras amorfas e as preencho. Geralmente, no final, vai pro lixo.
Meus cadernos eram páginas e páginas de desenhos. Gastei muita caneta e lápis concentrando-me.
De uns meses para cá criei um estilo: gotas.
Basta eu ter uma caneta e uma reuniãzinha chata e lá estou eu gotejando. São chuvas e chuvas de gotas. Normalmente num sentido, mas sempre arremato a "obra" com uma gota do contra.
Se elas caem, uma sobe. Se estão indo para a direita, uma vai pra esquerda.
Se todas estão preenchidas, uma fica vazia.
Chovo por ando ando. Chovo em qualquer papel, jornal ou propaganda.
Já recebi reclamações.
- Quem gotejou no meu jornal.
Não ha como negar, todos sabem que minhas folhas sempre tem gotas.

Lembrei de uma bela canção: Raindrops keep falling on my head
Só que elas andam caindo da minha cabeça. Eu ando chovendo.

Decepção

Nem tanto. Fui na melhor loja de Porto Alegre e não encontrei o que eu queria.
Saí de lá com uma trena, uma chave-teste e um par de luvas. Tudo o que eu não precisava.
Coçei-me por muitas outras coisas. Ir na Ferramentas Gerais e não comprar nada é um sacrilégio. Lá o ser humano se questiona como vive sem certas ferramentas, geralmente enormes e caras, no seu dia-a-dia. Contentei-me em gastar R$13,99, mas gastaria bem mais se pudesse. O melhor gasto foi um par de luvas por R$1,25. Como é que se pode trocar pneus sem aquele par de luvas? Ideal para deixar junto com macaco e chave de rodas, o problema é lembrar de largar as luvas lá. Tenho certa suspeita que na hora que eu precisar, as luvas lá não estarão.
E não posso me esquecer de deixar um rolo de fita crepe por lá. Nunca se sabe.

Ia esquecendo, a decepção foi a falta completa de extensões, Ts e diversos artigos elétricos. Uma falha enorme na logística da rede. Faltava tudo, prateleiras vazias, mas um funcionário me prometeu que semana que vem tudo lá estará.
Ou seja, lá estarei, comprando o útil e o inútil.

Fita Crepe

Sou viciado em fita crepe. Uso para prender bilhetes, escrever bilhetes, etiquetar alimentos e cheguei a usar como esparadrapo na imobilização de um dedo. Na verdade fita crepe é melhor que esparadrapo, mas médicos e assemelhados podem questionar.
Só não entendo como não deixo um rolo dentro da minha mochila. Algo tão útil merece estar lá.

Thursday, June 28, 2007

Notícia para perder o sono!

Quem já perdeu o sono quando Plutão virou planeta anão agora vai desmoronar.
E o que é pior: pertencemos a uma galáxia anã chamada Sagitário!
Perderei a noite rezando para que seja mentira.
Logo-logo descobriremos que não somos mamíferos.
 
A notícia vem do espanhol 20minutos que cita o mexicano El Universal. Entonces...

Sunday, June 24, 2007

Temas

Temas, tarefas, deveres de casa, seja lá como cada um chama, são um exercício de paciência para pais com filhos na primeira série.
Berçario, jardim e pré tinham seus temas, mas sem o compromisso que a alfabetização oficial cobra.
Cada dia e todos finais de semana é aquele tempo para estar ali perto, controlando um guri de 6 anos, que se antes escrevia e lia sem maiores cobranças, agora deve dedicar preciosos minutos concentrado.
É lindo acompanhar este crescimento, a escrita flui, a leitura melhora a cada dia, mas haja paciência.
É bonito de ver, mas ter que ficar ali, passa do prazer a tortura, como explicar o conceito de concentração a um piá de 6 anos? Que tem brinquedos, net, computador, jogos, ali a poucos passos da mesa dos temas.
Como explicar que cada palavra mal escrita, apagada e reescrita está se perdendo tempo para as atividades tão desejadas?
É complicado, mas também muito saboroso. A lógica de um guri de 6 anos é impressionante.
 
Compramos mais um livro do Bill Waterson (Calvin & Haroldo- O Mundo é Mágico). Deve ser o sétimo ou oitavo livro deste artista fenomenal.
Desde antes do Gabriel nsacer já comprava tais livros. Hoje identifico no Gabriel a magia das tiradas do personagem do Waterson, por isto admiro cada vez mais ele.
Esta semana lendo o livro recém comprado identifiquei-me com uma das tiras.
Quando der colocarei a tira por aqui, o texto é este:
"Nada é permanente. Tudo muda. Essa é a única certeza que temos neste mundo."
E ele complemente:
"Mas mesmo assim vou continuar implicando com isto."
 

Thursday, June 21, 2007

Então deu.

É, não deu.
Nos últimos dias convivi com a soberba, real e virtual.
Entendo o forte desejo do torcedor, querer fortemente uma vitoria, mas daí a isto ser uma certeza.
A reação de qualquer torcedor é apoiar seu time, por isto nada mais normal que a participação.
Qualquer time seria apoiado tivesse trocentos mil lugares, pois a vitória era possível, se um ganha do outro, o outro pode ganhar do um.
Normal, nada de especial. Normal tudo que se viu e que se desejou, anormal foi a certeza que alguns estampavam.
Outra coisa interessante foram as reclamações de haver secadores, que vibraram com a derrota, como reclamar se o reclamante quando pode faz o mesmo.
Então não deu, sinceramente fico triste pelos amigos que expressaram o forte desejo da vitória do seu time, fico triste pelo título não seguir na cidade, no estado e no país que vivo.
Também fico satisfeito pela derrota, para ver se algumas pessoas notem que respeito é bom.
Que seus desejos não são certezas.
Era isto, aqui no sul se diz que quando algo não tem qualidade é chamado de "meia-boca", nunca o Boca perderia do meia-boca.
Os deuses do futebol assistiram o campeonato e viram que um time que perdia tanto, nunca poderia ser campeão.
 
Dizem que a torcida do Boca passou a noite gritanto RIIIIIIQUE! RIIIIIIIIQUE!, Rique respondeu, mas ele não sabe que os "meia-bocas" entendiam INNNTER! INNNTER!!

Tuesday, June 12, 2007

Ele

Quinta passada, feriado Corpus Christi.
Eu e o piá fomso andar de bicicleta na pista do santuário da Medianeira, Santa Maria.
Chegando lá nos deparamos com o tapete feito de serragem colorida, flores e etc.
Gabriel inspecionou a obra e fomos andar de bicicleta.
Logo chega a procissão.
Gabriel pediu uma cacunda, queria ver o evento.
Entre hinos e orações, escutamos o famoso:
- Ele está no meio de nós.
Senti um puxão no queixo e ouço:
- Pai, cadê ele? Quem é ele?
E lá fui eu ensinar o guri a andar de bicicleta sem rodinhas. Tá na hora.

Friday, June 08, 2007

Apontar

Apontar lápis era uma atividade esquecida na minha pedra da memória.

Nada como um filho, em alfabetização, pra gente lembrar do passado.

Nos finais de semana apontar lápis é uma atividade que toma tempo.

Para escrever lápis bem apontado, para colori lápis semi-apontado.

E quem achar que apontar lápis não cansa é porque não tem filho(a).

Cansa mas vale a pena. Tudo pela educação dos filhos.

Tuesday, June 05, 2007

Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia

É hoje, 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia.
O que escrever? Muita coisa foi e esta sendo escrita, muita cópia, muito repeteco.
Quem sabe seja isto que faz o mundo estar como está.
Repetição, mesmo que seja virtual, de coisas.
Claro que existe a divulgação, sem esta não se saberia de muita coisa, mas o exagero de repetir e repetir consome energia, energia pessoal e energias para manter as coisas.
Mesmo num blog o tempo de estar digitando e estar conectado é energia consumida. Energia elétrica de alguma fonte, quem sabe da fonte que você mais critica. Usando energia ela deve ser produzida, lembrem disto.
Navegar pela internet consome energia, ficar horas lendo blogs consome energia, escrever posts, comentários, elogios, críticas,.... consome energia.
Minha sugestão para o dia de hoje: economize a sua energia.
 
Post de autocrítica, o chapéu me serve.

Ovo de codorna

Acho o tal ovo de codorna a coisa mais sem graça que existe, quem sabe seja a segunda ou terceira, mas é sem graça.
Pois ontem vi a "evolução" do ovo cozido: um palito de ovo de codorna.
Uma fileira de cinco ovos de codorna espetados num palito de plástico do tamanho de um canudinho. No rótulo do vidro que albergava os "espetinhos" um aviso: 10 palitos, totalizando 50 ovos, tempero de sal e vinagre de alcool. Sem corantes, nem o vermelhão do vinagre de vinho tinto.
Ainda hoje se pode "apreciar", em botecos de quinta categoria, os vidros com ovos cozidos, alguns avermelhados pelo vinagre de vinho tinto. Estes eu evito por preservação da saúde.
Espetinho de ovo de codorna, arghh. Conseguem piorar as coisas, principalmente quanto ao aspecto.

Sunday, June 03, 2007

Abacaxi

Lembram do Padilha? O cara do post aqui debaixo, pois nem acabei de escrever sobre ele e meu filho acordou, pediu abacaxi no café da manhã.
Ele merece, fui descascar o abacaxi e lembrei do Padilha. Imagino que o relacionamento comercial com o dito seria como descascar um abacaxi.

O Padilha

Reforma é o inferno.
Imagino que construir também o seja, mas reforma é o inferno.
Aparecem pessoas como o Padilha na vida da gente. De onde surgem estas figuras?
A gente sempre acha que a reforma é algo simples, trocar piso, construir uma parede ali e trocar a porta e grade de lugar.
Simples, porém complexo.
O piso será (?) simples, se não se considerar a mudança de todos móveis que não sejam dos banheiros e cozinha, mas a tarefa é executável. Contratando o assentador que a loja indicou, profissional sério, de confiança e competente, imagina-se que o trabalho será bom. O custo por metro quadrado é pouco acima do pesquisado, mas o profissionalismo da visita e idéias dadas pelo assentador facilitam a decisão. Quinze minutos de conversa com um profissional chamado de "assentador" renderam mais que as prosas com estagiárias, projetistas e arquitetas consultadas (todas mulheres).
Para a subida de paredes foi procurado o "seu" Neri, senhor pouco surdo, hoje construtor de casas por empreitada, vizinho e prestador de serviços pro sogro. Pessoa simples, outrora desenhista de projetos, mas quando as vistas cansaram, foi para a colher de pedreiro.
E as grades? A princípio se perderia as atuais, pantográficas, colocando um sistema que alia-se segurança e estética. Perderia-se as atuais em prol de novas. Custo maior, tudo bem. Quem sabe aliviado pela venda do que seria retirado, mas isto seria em outro momento.
Quem contratar? Vamos procurar a empresa que fez as grades faz 7 anos. Lá nos informam que deixaram o universo da serralheria de ferro, hoje só trabalham com alumínio e vidro, mas tem o Padilha. Ganho o número dele.
Ligamos pro Padilha, atende o filho, marco dia e hora. A esposa receberá o profissional.
Coincidentemente ligo para casa no momento da primeira visita do Padilha. Comento com minha esposa, pergunta pra ele se... ela me interrompe:
- Não espera muito do.. da...
O Padilha tava na volta, entendi a mensagem.
No resto da semana boas indicações do Padilha e um orçamento interessante, fazem que marquemos uma visita no sábado. Para rever o orçamento, confirmar medidas.
Padilha traz o filho, pelo menos acho que seja filho, pois só a genética explicaria a "parecença", o acaso não brincaria colocando duas pessoas iguais na mesma cidade.
Não tem como explicar o que se passou. A confusão de números, a dificuldade de explicar o que se queira (sim, imagino que eu explique de maneira muito émbaralhada o que desejava), as medidas estranhas que se fazia.
Por sorte lembro da báscula da cozinha, ali estava o que eles imaginavam fazer. Exatamente o que eu não queria fazer. A coisa facilitou bastante.
Padilha não, nunca, jamais.
A recisão aconteceu tranquilamente, conduzindo Padilha e filho para a saída, antes anotaram outros números, não medidos, ficaram de mandar orçamento, beleza.
Padilha & Filho saem, a esposa se pergunta o porquê revisara todas revistas de construção e reforma na busca de fotos de grade.
Eu só pensava no próximo "Padilha" que apareceria, desta vez bem preparado.
Após uns quinze minutos de conversa, mateando, tomamos a decisão: nada de grade nova, pegaremos a janela e grade atual e colocaremos na parede que surgirá. A casa vai ganhar uns míseros 6 ou 7 metros quadrados. Um canto pro Gabriel brincar, um espaço a mais para bagunçar no quarto, não sairá como imaginamos, apesar da opção de reaproveitar o atual, ter sido pauta. O Padilha ajudou o planeta: reciclaremos, pelo menos isto ameniza a impressão que deixou.
A tarde, seu Neri apareceu, caderninho na mão, entendeu o que se queria, explicou como faria e se preocupou com a logística, direta e reversa.
Por onde chegarão os materiais, onde guardar, ponto de água e descarte de rejeitos.
Gostei do seu Neri, mas que o Padilha é uma peça, ah isto é. Não duvido que peça outro orçamento, mas daí seria sacanagem com um pai de família ao dispor do tempo dele.
Este Padilha.

Friday, June 01, 2007

O Caixão

Uns quatro anos atrás recebi o convite para trabalhar na recuperação da área de um antigo lixão.
A prefeitura havia coberto com argila os resíduos acumulados ao longo dos anos.
Tentava recuperar a área, os resíduos enterrados e criar espaço para uma central de triagem de resíduos sólidos.
Beleza. Projeto interessante. Já trabalhava na área anexa, onde funcionava a então unidade de triagem de "lixo". Conhecia de vista, de longe, a área a ser recuperada.
Um dia fui ver detalhadamente a área. A área era circundad por um arroio que abastecia lavouras de arroz. Arroz turbinado pelo chorume que seguramente contaminava o arroio e águas subterrâneas.
A idéia era ir escavando e selecionando os recicláveis, já que a matéria orgânica de outrora já se oxidara, virando o chorume.
Enquanto caminhávamos pelo aterro, vendo surgir aqui e ali os materiais que formavam a pilha, vendo as saídas das exalações de gases emitidos, vendo a flora que surgira naquele ambiente, encontrei o caixão.
Um caixão novo, escorado numa árvore, aberto.
Não entendo muito de caixão, mas o mesmo era de qualidade, com todos metais intactos, madeira polida. A tampa deitada ao lado do caixão. Possivelmente foi o dia em que mais analisei um caixão.
Comigo andava um geólogo, que quando chegou se assustou com o achado:
- Bah! Um caixão?!
- É. -respondi.
- Que susto... bah ... um caixão.
- O caixão não me assusta, o que me preocupa é onde anda o ocupante.
E saímos vendo se algum cadáver se trasnformava em necrochorume. Uma coisa a mais para se preocupar.
Até hoje não sei se o caixão um dia foi ocupado, seja por vivo ou morto.

Reator tipo Pachuca

Lá por 1987 fui trabalhar numa mina de ouro em São Sepé. Tive que descobrir bibliografia sobre o vil metal, descobrir as tecnologias, estudar a química dourada,...
Um dia descobri o reator tipo Pachuca, desenvolvido para recuperação de prata e ouro.
Consistia num reator tubular, de fundo cônico, com outro cilíndrico concêntrico no interior, onde a movimentação consistia por uma injeção de ar na base do reator.
Idéia simples, evitava agitação mecânica e seu desgaste.
Desde então utilizo a idéia em muitos projetos, porque colocar outro motor se posso aerar e agitar com um compressor?
Agora vejo Pachuca na imprensa. Só espero que o reator funcione aqui no sul com outros reagentes.

Thursday, May 31, 2007

Dia Mundial Contra o Tabaco

Nunca fumei ... exagero, já fumei um e outro (no máximo os dois que acabei de citar).
Fumei, sem tragar, alguns palheiros para espantar mosquitos em pescarias.
Sou natural da capital mundial do fumo, a cidade onde mais se processa fumo no mundo. Já trabalhei para as empresas de fumo. O tabaco, para um santacruzense, é um dilema. Muitos sabem do mal que seus componentes fazem, mas tem que trabalhar para a indústria do tabaco.
O fumo pode ser uma prisão, mas há como se libertar.

Tuesday, May 29, 2007

Lost

Cada capítulo que passa e me sinto mais perdido.
Nunca um título de seriado foi tão adequado.
Final da terceira temporada, personagem principal: Jack.
Será que só nestes capítulos (22 e 23) vimos o futuro dos personagens?
Será que em algum outro momento vimos o futuro pensando tratar-se do passado?
Como se diz aqui no sul, as vezes a gente fica mais perdido que peido em bombacha, que cego em tiroteio, que cusco em procissão, que bolacha na boca de velho,...
 

Tá querendo esfriar..

Temperatura chegando nos 0ºC.
É, tá querendo esfriar.

Tuesday, May 15, 2007

Paz na Paz? Bem capaz!

Lembram do galo? Das aulas de ballet?
Tinha passado despercebido o toque de clarin da Escola Militar. Deve ser para a formação das aulas da manhã.
Esta manhã o galo cantou e o clarin terminou de me acordar.
Nada como ter uma vizinhança que se preocupa com meu despertar.
 
Paz? Bem capaz!

Saturday, May 12, 2007

Post escatológico

Tem mer... tem coisa lá no blog sujo do Mahai.
É como ir ao banheiro... nem tanto.

Paz na Paz

Com a eletricidade a 220 V e um colchonete de camping, assumi meu posto na Travessa da Paz.
Na vizinhança um estúdio de ballet. À tardinha ao chegar é aquele teclar repetitivo de notas do piano e as instruções da professora: pliê, pliê, pliê,.... ou como se deva escrever isto em francês.
Como sou temeroso ao diabo, vou providenciar um rádio para anular o mantra, vai que um dia...
Na primeira manhã, despertador colocado para as 06h00min h, acordo ao som de um galo. Um belo e sonoro despertar.
Pensei ser a TV de um vizinho no Globo Rural.
Na manhã seguinte novamente. Ao esperar o eletricista, proseando com o zelador, escuto o cacarejar ali pelas 08h00min e se confirma, uma vizinha tem um galo. Segundo Iso, o "zêla", uma velha louca.
Pois nem em cidades do interior se tem o privilégio (ou desgraça, ainda nã o pude avaliar) de se acordar com o cantar de um galo.
Dormir ao som de pliê, pliê e acordar ao som de um galo, pensei que teria paz na Travessa da Paz.
Terei, sei que terei.
PS.: Na tardinha de quinta, chego no prédio e dou de cara com um camundongo. Chutá-lo ou pisar encima? Escutei alguém descendo as escadas e desisti não pegaria bem descobrirem o recém chegado pisoteando singelos camundongos nos corredores do prédio. Minha sorte é que o vizinho viu o roedor fazendo uma curva e entrando num túnel de luz.
No dia seguinte converso com o zelador e ele me conta o seguinte:
- A louca do galo fez uma limpeza na garagem, não saíram cobras e lagartos, mas os gatos dela (além do galo, há canídeos e felinos) fizeram a festa com os camundongos. Alguns saíram para rua, entrando nos prédios vizinhos.
Bem que notei que tal camundongo parecia ingênuo. Isto que não sou especialista no tema. Achei-o bobo, por assim dizer.
A vizinhança já chamou a vigilância sanitária.
Acho que meu despertador natural vai dançar, não no estúdio de ballet, quem sabe numa galinhada. Triste fim para um galo, uma galinhada.

Saturday, May 05, 2007

Friday, May 04, 2007

Projeto CARACU

Pois aprendi, não sei onde, nem quando, que existem projetos CARACU (a "marca" de bovino e "tipo" de cerveja, o vice-versa).
Projeto caracu, é aquele que te fazem a proposta. O proponente entra com a CARA e tu entra com o... este blog é de respeito.
Como tem gente que pode ser meio lerdo, faísca atrasada explico novamente:
Projeto CARACU, outro entra com a CARA e tu com o [símbolo químico do Cobre].
Entendeu? Não?
Deixapralá.
 
Depois de muito marasmo uma sexta produtiva... ou não.

Mahai na Paz

Na Travessa da Paz. Quem conhece Porto Alegre conhece, pode não ter passado por ela, mas já a viu. 
Estou vizinho do Brique, mas como fico poucos finais de semana na capital...
Espero que o nome da "rua" onde passarei os dias úteis da semana, inspire minha vida na capital e meus finais de semana no interior.
Pax.

Gaúchos! Cuidado!

Do jeito que a coisa anda é melhor andar com as calças bem postas.
A cachorrada já anda toda com o rabinho entre as pernas.
Pois a chegada das empresas de celulose e a vontade de plantar eucalipto por todo Rio Grande do Sul, os caras estão procurando qualquer buraquinho para plantar suas mudas.
Assisti esta semana a proposta de Zoneamento para Atividade de Silvicultura, feita por técnicos da FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) auxiliados por técnico da Fundação ZooBotânica.
Trabalho sério que delimita e limita os espaços para os mega-plantios de árvores exóticas.
Oferta hídrica, preservação de fauna e flora ameaçadas, paisagens, turismo, paleontologia e arqueologia, áreas de recarga de aquiferos, nascentes de rios,... são aspectos a serem levados em conta. Dá para licenciar o plantio de milhares de hectares de eucalipto nas nascentes de rios? Ou na área do banhado do Taim?
Pois mesmo com todas limitações há muita área disponível para a atividade, respeitados critérios técnicos. Pois as empresas querem plantar onde elas bem entendem, onda já compraram suas terras, baratas e justamente em áreas que merecem proteção.
Tudo isto resulta em pressões ao governo, que acaba pressionando os orgãos ambientais.
Periga e todos este licenciamento será a base de canetaço, desrespeitando trabalhos sérios de universidades, orgãos de pesquisa e da FEPAM.
No país algo parecido acontece, não para plantar alucinadamente árvores, mas sim para cobrir hectáres e hectáres de floresta amazônica, tudo para licenciar hidrelétricas. Quem tenta respeitar a lei ambiental e critérios técnicos, cai.
 
Cuidado com o "cofrinho", mantenha as calças bem postas, camisa cobrindo o rego, pois a qualquer hora, uma mudinha pode ser plantado "lã onde o espinhaço perde o nome"!

Saturday, April 28, 2007

Tosco

Tosco é a expressão que ando curtindo. Escutar o filho, de 6 anos, classificando algo como tosco é divertido. Pois como exemplo de algo tosco deixo este clip:
Born do Patrick Hernandez.
É tosco e pegajoso.
Para quem mais de 40 anos pode render reminiscências.
E a letra? Impressa é longa.
Patrick Hernandez - Born To Be Alive Lyrics

We were born to be alive
We were born to be alive

Born, born to be alive
(Won't you be alive)
You see you were born
Born, born
(Born to be alive)

People ask me why
I never find a place to stop
And settle down, down, down
But I never wanted all those things
People need to justify
Their lives, lives, lives

You see you were
Born, born, born to be alive
(Born to be alive)
You see you were
Born, born, born
(Born to be alive)
It's good to be alive
To be alive
To be alive

It's good to be alive
To be alive
To be alive

It's good to be alive

Time was on my side
When I was running down the street
It was so fine, fine, fine
A suitcase and an old guitar
And something new to occupy
My mind, mind, mind

You see you were born, born
Born to be alive
(Born to be alive)
You see you were born, born, born
(Born to be alive)
You see you were born, born
Born to be alive
(Born to be alive)
You see you were born, born, born
(Born to be alive)
You see you were born, born
Born to be alive
(Born to be alive)
You see you were born, born, born
(To be alive)
Born, born to be alive
(Born to be alive)
You see you were born, born, born
(Born to be alive)
Born, born to be alive

Saturday, April 21, 2007

Dia da Terra

Hoje é o dia da Terra, faz pouco foi o dia da Água (22 de março).
Nem um mês e temos duas comemorações.
Hoje a água é  tratada como recurso hídrico, já a Terra, a homenageada de hoje, pode-se pensar como o planeta, o mundo. Eu prefiro pensar na terra como um quinhão sem me esquecer dela ser sinônimo de solo, a terra onde pisamos.
Lógico que me preocupo com o mundo, mas acho que meu poder de ação se restringe ao meu entorno, ao meu espaço. Tenho a certeza que cuidando "daqui" estarei ajudando a Terra, o planeta. Como daqui entenda-se onde moro, trabalho, passeio,...onde eu estiver.
Como proteger meu entorno? As terras por onde piso.
Para começar a maioria anda pisando pouco na terra, ou solo como é o correto. Passamos o dia pisando em concreto, asfalto ou em rochas que foram tiradas do solo. Muitos passam o dia e dormem a muitos metros acima do que foi o solo. Flutuamos sobre a terra.
Eu gosto de pisar na terra, senti-la. Uma coisa que faço é buscar a terra, sentir os pés no chão, seja ele coberto por vegetação ou não. Energiza, recomendo.
Tento passar este gosto (terapia) para meu filho, proporcionando a ele o contato com a natureza, ele parece gostar. Não renego os confortos da vida moderna, o carinho da cama e sessões de filmes, a fonte de informação da internet, seus blogs as mensagens de email, e as delícias dos manjares que a esposa nos brinda, seus pães e comidas. Sou uma pessoa urbana, mas sinto uma vontade de ruralização, interiorização ou como se diz no Rio Grande Do Sul, a chamada da colonização, voltar à colônia.
Na cidade noto que as pessoas estão perdendo o apego a sua terra, a sua cidade. Isto se pode notar pela higiene e limpeza das cidades. As pessoas tem perdido suas referências e parecem se despreocupar com a sua terra. As pessoas devem amar a sua terra, onde pisam, mesmo que não seja a sua de nascimento, mas onde vivem, onde ganham seu sustento, se alimentam e produzem seus desperdicios.
Proteger a terra, como sinônimo de solo, é proteger a natureza, nosso ar, nossa água e todas as formas de vida. Hoje, ou impermeabilizamos tudo, ou depositamos nossos rejeitos, ou produzimos intensamente nossos alimentos e produtos, sem falar que rasgamos a terra para extrair minerais do seu interior. Tudo necessário para nosso conforto e sobrevivência. Quem não quer ruas asfaltadas? Quem não produz sua massa de rejeitos e resíduos por dia? Quem não quer alimentos de maneira fácil e farta? Todos querem e dificilmente abrirão mão dos confortos. A filosofia dos Rs está aí, reduzir, reciclar, repensar, reutilizar, recusar, restaurar, reorganizar, renegar, ... quanto erre, não é a toa que a homenageada de hoje, a terra, possui dois erres.
As receitas (outro R?) estão aí, muitas ações que ajudam muito a controlar o crescimento do homem. As necessidades tem aumentado, especialmente de energia (lembrar que alimento é energia) e é inevitável o aumento de necessidades de usos de terra (solo), a população aumenta e a quantidade de calorias (energia) aumenta, cada vez mais terra deve ser plantada, mesmo com as produtividades em alta. Manter os níveis de produção, de alimento e energia, inevitavelmente passa pelo consumo maior de terras ou de tecnologias que mantenham produtividades altas (para menor consumo de áreas), o que fazer? Agrotóxicos, transgênicos, ... poderemos viver sem eles? Quem sabe a gente tenha que aprender a conviver com eles.
Este texto não pretendia responder nada, quem sabe seja o texto das inTERRogAções (olha a terra aí). Minha sugestão para o dia de hoje: Amar a Terra. Seja o planeta, seus espaços, seu quinhão (nem que seja o piso do seu apartamento) e o solo onde você pisa. No dia da terra pise na terra, tire sapatos ou chinelos e sinta o chão sobre seus pés. Faça este carinho na terra, pise com sua pele na pele da terra. Resgate aquele contato original.
Ame sua terra para amar a Terra.
- Terra, um feliz dia. Sempre.

Friday, April 20, 2007

Ensinamento cristão.

"... e Jesus falou a seus discípulos:

 - y = ax2+ bx+c 

 - Mestre, não conseguimos entender...

 - é natural, João. Trata-se de uma parábola."
 
 
Recebido de Luis Felipe Martins

Corpo cavernoso

Não lembro quando aprendi ou descobri que a parte responsável pelas ereções era o tal de corpo cavernoso.
Acho que esta informação só deveria ser divulgada para os adultos.
Jovens podem se assustar ao se descobrirem possuidores de corpos cavernosos.
Se bem que hoje a gurizada vê Jason, Freddy Kruegger e assemelhados na sessão da tarde.
 

Tuesday, April 17, 2007

Carinho no Boné

Assim com anda difícil ver um umbigo feminino sem piercing, é muito difícil ver uma cabeleira masculina sem boné. Nas saídas das escolas é um show de bonés. Infelizmente a chegada do inverno dificulta a visualização da safra de piercings, mas imagino que eles sigam ali, embaixo de camadas de roupa, quem sabe no veranico de maio.
Voltando aos bonés. Além de proteger a cabeça do sol, no verão, e do frio, no inverno, o boné é uma marca. Rebeldia ou posses, o motivo não interessa, a oferta é enorme. Tenho simpatia pelos surrados, aqueles que perecem ter horas de cabeleira, se bem que para um boné ficar tão surrado, só se servir de assento. Claro que bonés recém comprados podem sofrer uma lapidação, tirar o verniz, para aparentar uso.
O que eu queria escrever, e só enrolei, é a importância do boné no relacionamento entre a gurizada. A aba do boné permite o primeiro contato, não físico, onde uma menina demonstra interesse pelo pretendido. Um tapa no boné, abaixar delicadamente a aba é a deixa ideal para os guris. Tá certo que hoje as gurias andam mais assanhadas, partem direto pro atraco, pegam aqui e ali, mas as meninas mais românticas tem esta ferramenta.
Baixa a aba do boné como quem diz: não me olha. Ele louco para olhar e pegar.
Tô longe de ser um estudioso da antropologia das relações humanas adolescenticas, mas que o boné da gurizada ajuda, isto ajuda.
 
As análises do texto acima se resumem a observações descompromissadas. O texto não pretende ter caráter cientifico ou socio-cultural.

Viver.

Vivir es contaminarse.
Contaminar no es muy higiénico.
Pero al fin y al cabo, ¿no nacen setas del estiércol?.
Texto de: ACCIDENTS POLIPOÉTICS

Thursday, April 12, 2007

Radio Peão (complemento)

E tem o programa Pião, que rodopeia, rodopeia e aumenta o que acabou de ser inventado.

Rádio Peão

O que já sabe: aumenta.
O que não sabe: inventa.
 
Em todos lugares de trabalho tem a famosa rádio peão, rádio tamanco, rádio phophoka,... que espalha notícias na maior parte das vezes mentirosas e/ou exageradas.
 
Quem souber outra designação desta rede radiofônica de mentiras e lorotas, me avisa, me fofoqueia.

Wednesday, April 04, 2007

Ex-Pressões (I)

Ex-pressões pretende ser um espaço para soltar expressões presas na teia da memória, que estão pressionando para sairem. Minha ou de outros. Expressões do dia a dia. Com autoria ou populares.
Começo dedicando espaço ao meu avô. Vô Edwino.
- Que quartinhos! - quando via coxas roliças de moçoilas com pouca roupa.
Agora umas do Tio Arthur.
- Esta Tachada não saiu boa. - referindo-se a cerveja ou outro produto industrializado. Para quem não sabe Tachos são panelas, normalmente de cobre, onde se prepara doces, compotas. Uma tachada é uma operação de fabricação no tacho.
- Tal carro recebeu uma Coxada. - uma batida por trás, que amassou a lataria. Coxar vem de coxa, de unir a dianteira de um na traseira de outra. Tem gente que prefere coxar pessoas do mesmo sexo, questão de gosto, comigo não, nem cedendo dianteira, muito menos a traseira.
- Botar a escrita em dia. - após longos períodos de abstinência sexual, colocar a escrita em dia é recuperar os atrasados, o atraso.
Uma expressão gaúcha.
- Capaz/Bem capaz. - É bem capaz de eu não conseguir explicar. Pode ser usado como negativa ou afirmativa. Um paulista furou a fila num supermercado de Porto Alegre, sem se dar conta. Quando notou o erro, pediu desculpa para a pessoa que seria da vez. Recebeu com resposta: - Capaz. Ele ficou em dúvida, ela se chateou ou não? Capaz, não se chateou. Bem capaz pode ser uma exaltação positiva do capaz ou uma negação total, do tipo: Bem capaz que eu vou ver jogo do timinho tricolor da azenha.
 

Thursday, March 22, 2007

AHORRO




No Dia Internacional da Água deixamos uma mensagem simples:
 
AH2ORRO
 
Economia! Sempre.
A mensagem é em castelhano para aproveitar a "deixa" do H2O.
Gabriel anda por terras espanholas, espero que esta palavra seja uma constante na sua vida.
 

Thursday, March 15, 2007

Saudades

Falta menos de duas semanas para a volta. A contagem regressiva ameniza as saudades. Mesmo com mensagens, ligações, msn, skype,... nada como o contato físico.
Dia 28 eles aterrizarão, serão dois meses de distanciamento, acredito que em 5 minutos de abraços e beijos a saudades sumirá.
 

Wednesday, February 14, 2007

Gaúcho

Já ia esquecendo.
Pegando táxi, no mercado, com novos conhecidos,... cada vez que me apresentava, em Barcelona, dizia ser brasileiro.
Do sul. Nascido em Santa Cruz do Sul, residente em Santa Maria e trabalhando em Porto Alegre, atalhava tudo citando só a capital.
- Sou de Porto Alegre.
- Como Ronaldinho Gaúcho? - perguntavam orgulhosos.
- Sim e também a terra de INTERNACIONAL, o campeão do Mundo FIFA 2007.
Quem torcia pro Barcelona azedava.
Perdi algumas novas amizades, mas não perdi a chance de expressar meu orgulho.

Thursday, January 25, 2007

Elas, as caturras.


Um bandinho.
Praça da Sagrada Família.
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Caturritas

Não se sabe quando, nem quantas, mas em certo momento, da história barcelonina, soltaram umas caturritas por aqui.
As lojas de animais venderam muitas, as caturras não aprenderam a parla catalan e o resultado foi soltar os bichos. Entregá-los a sorte do destino.
Caturra é um bicho vil e se adaptou muito bem. Montou ninhos, expulsou uma ave típica e hoje se pode apreciar nados circulando pelos ares. A algazarra anda por praças e avenidas.
Disputam farelos com pombas, mas não são tão dependentes da ajuda humana. Elas se viram.
É o toque tupiniquim nos ares barceloneses... ou barceloninos. Sei lá. O que interessa é que não só o Ronaldinho gaúcho conquistou Barcelona, muito antes dele as caturritas chegaram.

Wednesday, January 24, 2007

Nova mensagem


"Faça uso das escovinhas."
Eu prefiro papel higiênico.
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A plaquinha segue ali


Após 10 anos. O comentário esta apagado.
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Parede


A parede "entre-prédios" ficou.
A torneira também.
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A Sagrada Família.


Os clones do Star Wars e a "calavera".
Minha parte preferida.
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Sunday, October 22, 2006

Cones de Feno

Cones de Feno
Estrada para Três Barras (Santa Maria/RS)
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Monday, October 02, 2006

Egocentrismo!

O cara tá tão enfocado em si. Tão alienado, tão nada sabe, nada viu.
Que faz o sinal do L para si!!!!
A foto não esta invertida, vide proteção da urna ao fundo.
A pergunta que não quer calar:
Que raios de sinal/gesto a primeira dama está fazendo?
Artrite? Artrose?
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Filmaço!

Só um baita filme para me tirar do marasmo!
Assisti em 1994.
Revisto ontem!
E vamos voltar a esquentar este blog.
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Monday, September 04, 2006

Gotan Project

Dica de som: Gotan Project 
Vale a pena!
O nome vem da inversão das sílabas da palavra TAN-GO.
Estilo de fala dos argentinos residentes em Buenos Aires.
Este modo de hablar se conhece por VESRE (RE-VES).
Imperdível: CD Lunático:
2) NOTAS
8) LA VIGÜELA (VIHUELA?) 
 
 

Saturday, August 26, 2006

Cerca de Pedra

Protásio Alves ou Ipê. Serra gaúcha! Côsa linda de se passear.
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Mais alguns conezinhos de pedra.

Altura entre 1 e 1,5 m.
Palpite: amontoados de pedras para limpeza do campo.
Ou seriam marcas para ETs? Para raios campeiros?
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Pirâmides "Cônicas"

Ou cupinzeiros feitos com "algo" mais que areia, silte, argila e saliva de cupim?
Localização: entre Nova Prata e Antônio Prado.
Protásio Alves ou Ipê? Num destes municípios.
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Saturday, August 05, 2006

Cheiro de Sol

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Tirando as "telhas" de aranha.

faxina-faxina... limpa-limpa
 
Depois de meses vim dar uma olhada.
A principio tudo em ordem, parado, um pouco de pó.
Então que vai ser?
 
A faxinada cansou, vou ali e já volto. Uns peixinhos com gergelin, uma choppe preto e quem sabe um post... ou não?

Saturday, March 04, 2006

ISto aqui ainda funciona?

Acho que sim.
Pensei que depois de tanto calor, alguma maresia, as cervejinhas, os churrascos,... isto poderia ter engripado, algum fiozinho poderia estar entupido.
Pelo visto tudo normal... ou não?