Depois de exatos 22 meses de Porto Alegre retorno para as origens.
Irei trabalhar e morar muito próximo de onde meu avô e pai nasceram.
Engraçado as voltas da vida, sou neto de um bodegueiro, filho de um bancário e químico de formação.
Balcões são normais nas vidas destes profissionais, na química se chama de bancada, mas é um balcão.
Pois a partir de segunda irei ajudar a montar o Balcão Ambiental de Santa Cruz. Um projeto da Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul. Um conceito antigo, já aplicado em outros estados e países que visa unificar e facilitar os diferente licenciamentos relacionados a meio ambiente. O projeto visa integrar FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) com DEFAP (Depto de Florestas e Áreas Protegidas) e DRH (Depto de Recursos Hídricos). Cada orgão tinha uma função, uma burocracia, uma nomenclatura, o que dificultava os licenciamentos. Antes tarde do que nunca, a racionalização.
O projeto nasce aos trancos e barrancos, montando equipes, integrando bancos de dados, montando estrutura, mas tinha que começar.
As melancias se ajeitam no andar da carroça. Para se ajeitarem devemos carregar a tal da carroça e fazer esta andar.
Acho que o momento é o de colocar as melancias na carroça.
O desafio é grande, chega num momento bom e me coloca muito mais perto de casa. Apesar de ser santacruzense minha casa é em Santa Maria, pois ali esposa e filho vivem.
Um passo de 125 km foi dado, desde Porto Alegre até Santa Cruz, daqui a pouco darei outro passo.
Até lá uma volta para as origens. Rever velhos amigos, poder conviver mais intensamente com familiares será um plus.
O bom mesmo será estar a um tiro mais curto de casa.