Thursday, May 31, 2007

Dia Mundial Contra o Tabaco

Nunca fumei ... exagero, já fumei um e outro (no máximo os dois que acabei de citar).
Fumei, sem tragar, alguns palheiros para espantar mosquitos em pescarias.
Sou natural da capital mundial do fumo, a cidade onde mais se processa fumo no mundo. Já trabalhei para as empresas de fumo. O tabaco, para um santacruzense, é um dilema. Muitos sabem do mal que seus componentes fazem, mas tem que trabalhar para a indústria do tabaco.
O fumo pode ser uma prisão, mas há como se libertar.

Tuesday, May 29, 2007

Lost

Cada capítulo que passa e me sinto mais perdido.
Nunca um título de seriado foi tão adequado.
Final da terceira temporada, personagem principal: Jack.
Será que só nestes capítulos (22 e 23) vimos o futuro dos personagens?
Será que em algum outro momento vimos o futuro pensando tratar-se do passado?
Como se diz aqui no sul, as vezes a gente fica mais perdido que peido em bombacha, que cego em tiroteio, que cusco em procissão, que bolacha na boca de velho,...
 

Tá querendo esfriar..

Temperatura chegando nos 0ºC.
É, tá querendo esfriar.

Tuesday, May 15, 2007

Paz na Paz? Bem capaz!

Lembram do galo? Das aulas de ballet?
Tinha passado despercebido o toque de clarin da Escola Militar. Deve ser para a formação das aulas da manhã.
Esta manhã o galo cantou e o clarin terminou de me acordar.
Nada como ter uma vizinhança que se preocupa com meu despertar.
 
Paz? Bem capaz!

Saturday, May 12, 2007

Post escatológico

Tem mer... tem coisa lá no blog sujo do Mahai.
É como ir ao banheiro... nem tanto.

Paz na Paz

Com a eletricidade a 220 V e um colchonete de camping, assumi meu posto na Travessa da Paz.
Na vizinhança um estúdio de ballet. À tardinha ao chegar é aquele teclar repetitivo de notas do piano e as instruções da professora: pliê, pliê, pliê,.... ou como se deva escrever isto em francês.
Como sou temeroso ao diabo, vou providenciar um rádio para anular o mantra, vai que um dia...
Na primeira manhã, despertador colocado para as 06h00min h, acordo ao som de um galo. Um belo e sonoro despertar.
Pensei ser a TV de um vizinho no Globo Rural.
Na manhã seguinte novamente. Ao esperar o eletricista, proseando com o zelador, escuto o cacarejar ali pelas 08h00min e se confirma, uma vizinha tem um galo. Segundo Iso, o "zêla", uma velha louca.
Pois nem em cidades do interior se tem o privilégio (ou desgraça, ainda nã o pude avaliar) de se acordar com o cantar de um galo.
Dormir ao som de pliê, pliê e acordar ao som de um galo, pensei que teria paz na Travessa da Paz.
Terei, sei que terei.
PS.: Na tardinha de quinta, chego no prédio e dou de cara com um camundongo. Chutá-lo ou pisar encima? Escutei alguém descendo as escadas e desisti não pegaria bem descobrirem o recém chegado pisoteando singelos camundongos nos corredores do prédio. Minha sorte é que o vizinho viu o roedor fazendo uma curva e entrando num túnel de luz.
No dia seguinte converso com o zelador e ele me conta o seguinte:
- A louca do galo fez uma limpeza na garagem, não saíram cobras e lagartos, mas os gatos dela (além do galo, há canídeos e felinos) fizeram a festa com os camundongos. Alguns saíram para rua, entrando nos prédios vizinhos.
Bem que notei que tal camundongo parecia ingênuo. Isto que não sou especialista no tema. Achei-o bobo, por assim dizer.
A vizinhança já chamou a vigilância sanitária.
Acho que meu despertador natural vai dançar, não no estúdio de ballet, quem sabe numa galinhada. Triste fim para um galo, uma galinhada.

Saturday, May 05, 2007

Friday, May 04, 2007

Projeto CARACU

Pois aprendi, não sei onde, nem quando, que existem projetos CARACU (a "marca" de bovino e "tipo" de cerveja, o vice-versa).
Projeto caracu, é aquele que te fazem a proposta. O proponente entra com a CARA e tu entra com o... este blog é de respeito.
Como tem gente que pode ser meio lerdo, faísca atrasada explico novamente:
Projeto CARACU, outro entra com a CARA e tu com o [símbolo químico do Cobre].
Entendeu? Não?
Deixapralá.
 
Depois de muito marasmo uma sexta produtiva... ou não.

Mahai na Paz

Na Travessa da Paz. Quem conhece Porto Alegre conhece, pode não ter passado por ela, mas já a viu. 
Estou vizinho do Brique, mas como fico poucos finais de semana na capital...
Espero que o nome da "rua" onde passarei os dias úteis da semana, inspire minha vida na capital e meus finais de semana no interior.
Pax.

Gaúchos! Cuidado!

Do jeito que a coisa anda é melhor andar com as calças bem postas.
A cachorrada já anda toda com o rabinho entre as pernas.
Pois a chegada das empresas de celulose e a vontade de plantar eucalipto por todo Rio Grande do Sul, os caras estão procurando qualquer buraquinho para plantar suas mudas.
Assisti esta semana a proposta de Zoneamento para Atividade de Silvicultura, feita por técnicos da FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) auxiliados por técnico da Fundação ZooBotânica.
Trabalho sério que delimita e limita os espaços para os mega-plantios de árvores exóticas.
Oferta hídrica, preservação de fauna e flora ameaçadas, paisagens, turismo, paleontologia e arqueologia, áreas de recarga de aquiferos, nascentes de rios,... são aspectos a serem levados em conta. Dá para licenciar o plantio de milhares de hectares de eucalipto nas nascentes de rios? Ou na área do banhado do Taim?
Pois mesmo com todas limitações há muita área disponível para a atividade, respeitados critérios técnicos. Pois as empresas querem plantar onde elas bem entendem, onda já compraram suas terras, baratas e justamente em áreas que merecem proteção.
Tudo isto resulta em pressões ao governo, que acaba pressionando os orgãos ambientais.
Periga e todos este licenciamento será a base de canetaço, desrespeitando trabalhos sérios de universidades, orgãos de pesquisa e da FEPAM.
No país algo parecido acontece, não para plantar alucinadamente árvores, mas sim para cobrir hectáres e hectáres de floresta amazônica, tudo para licenciar hidrelétricas. Quem tenta respeitar a lei ambiental e critérios técnicos, cai.
 
Cuidado com o "cofrinho", mantenha as calças bem postas, camisa cobrindo o rego, pois a qualquer hora, uma mudinha pode ser plantado "lã onde o espinhaço perde o nome"!